Síndrome do pânico

Conta a lenda que o deus mitológico Hermes teve um filho com Penélope. A criança ao nascer era tão feia que sua mãe saiu correndo! Essa criança recebeu o nome de Pã, e tinha o estranho hábito de aparecer subitamente para os viajantes, que em geral tinham uma reação de grande medo, de pânico.
Vem dessa lenda o nome da síndrome do pânico. Hoje em dia, essa síndrome é o nome médico para uma reação de grande medo, em geral com sintomas extremamente desagradáveis, que aparecem sem nenhuma razão aparente. Talvez essa seja a característica mais assustadora da síndrome de pânico. E, se é incompreensível para a pessoa que sofre, não é fácil também estar perto de uma pessoa com um ataque agudo.
O Distúrbio do Pânico ocorre igualmente entre homens e mulheres e, em sua maioria, são
pessoas jovens ou adultas jovens na faixa etária dos 20 aos 40 anos, encontrando-se na
plenitude da vida profissional.
Em geral, são pessoas extremamente produtivas, criativas, costumam assumir grandes
responsabilidades e afazeres, são perfeccionistas, muito exigentes consigo mesmas e não
costumam aceitar bem os erros ou imprevistos.
Costumam ser pessoas que não se vêem sensíveis aos problemas da emoção, julgam-se
perfeitamente controladas, dizem que já passaram por momentos de vida mais difíceis sem
que nada lhes acontecesse, enfim, são pessoas que até então subestimavam quem sofria de problemas psíquicos.
Mas, a síndrome de pânico afeta a vida pessoal, afetiva, social e profissional, levando o
indivíduo a uma reavaliação da vida e de si próprio sob outra perspectiva.
Algumas mudanças de postura perante a vida podem ajudar bastante, tais como estar atento a se exigir, se culpar e se julgar menos e, jamais se sentir um fraco ou covarde por estar com síndrome do pânico. Este problema pode afetar qualquer pessoa e não é fruto da fraqueza de ninguém.
Se os sintomas persistirem, não continue sofrendo. Procure ajuda especializada e acredite, vai passar.
Autor: Dorit Wallach Verea
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