O que é e como funciona um Hospital Dia?

É muito possível que várias pessoas já tenham utilizado o Hospital Dia sem fazerem ideia de que esse termo existe ou de tudo mais que ele engloba. Será que você é uma delas? Continue lendo e compreenda melhor o assunto!

O que é um Hospital Dia?

O Hospital Dia é uma modalidade de atendimento médico para pacientes que precisam permanecer sob cuidados por até 12 horas no máximo. De início, o Hospital Dia foi criado para reduzir os custos de internamento das pequenas cirurgias.

Toda a área reservada ao Hospital Dia deve ser funcional e bem sinalizada. É importante que todas as salas e setores sejam identificados com placas claras e visíveis. Tudo precisa ser planejado para que os atendimentos sejam rápidos, eficientes e práticos.

Além disso, o local precisa ser seguro e informativo para os pacientes também. É necessário que o ambiente seja inclusivo para pessoas com deficiência. Monitores grandes e com áudio, placas em braile e rampas devem estar presentes para facilitar o acesso e a busca por ajuda.

É essencial que exista uma organização e controle sobre todos os aspectos. A limpeza, a incineração de lixo e a esterilização de materiais precisam ser realizados em cada turno para que as chances de infecções sejam evitadas ao máximo.

Como funciona um Hospital Dia?

Nenhum paciente gosta de ficar mais tempo do que o necessário em um hospital, certo? O Hospital Dia é exatamente para que ele não precise se internar e passar dias no local apenas para tratar ou operar algo mais simples.

No Hospital Dia, o paciente quase sempre não precisa se afastar da família (a não ser que algum procedimento cirúrgico se faça necessário), o que promove um sentimento de segurança e conforto.

Além disso, quanto menos tempo a pessoa passar em um hospital, menores serão as chances de contrair qualquer infecção hospitalar. Você chega, é atendido, examinado, tratado e vai embora. Sem muitas complicações.

Existe Hospital Dia Psiquiátrico?

Sim. O atendimento psiquiátrico no Hospital Dia é muito importante, porque possibilita que os cuidados corretos e a atenção necessária sejam proporcionadas ao mesmo tempo em que a família não precisa ir embora, o que permite mais apoio, assim como evita a solidão e insegurança do paciente.

A psiquiatria no Hospital Dia também é importante para os pacientes que estão passando por uma ressocialização, ou seja, precisam de tratamento e de contato social.

A internação psiquiátrica é algo que assusta muitas famílias e pacientes. Muitas vezes ela se faz realmente necessária. Por outro lado, algumas pessoas podem ser tratadas e depois voltarem para casa, sem precisarem se sentir aprisionadas.

Achou o Hospital Dia interessante? Entre em contato conosco e conheça mais sobre o Hospital Dia da Clínica Prisma

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Como conviver com um narcisista na família?

Todo mundo merece ter uma autoestima elevada, se sentir bem consigo, se amar, estar de bem com a sua aparência. No entanto, tudo em excesso faz mal, até mesmo o amor a si próprio.
O Narcisismo é um transtorno caracterizado pelo amor por si próprio ou pela sua imagem de uma forma exagerada ou doentia.
O termo “Narcisista’’ é derivado da Mitologia Grega e inspirado em Narciso. Ele era considerado o bebê mais lindo de mundo. De igual modo, cresceu e continuou um rapaz lindo, porém orgulhoso e arrogante. Sua beleza despertava paixões em homens e mulheres.
A primeira vez que Narciso viu a sua imagem refletida em um rio, ele se apaixonou por si mesmo. Existem relatos diferentes para a morte trágica de desse deus da mitologia, porém, todas estão relacionadas ao seu amor pela sua própria imagem.


Características de alguém Narcisista
Separamos abaixo algumas das características mais comuns de uma pessoa que sofre com o Transtorno de personalidade narcisista. Confira para saber se você é narcisista ou convive com um. A pessoa

  • Gosta de ser o centro das atenções;
  • É competitiva e arrogante;
  • Gosta de receber elogios constantemente;
  • Humilha quem discorda dela;
  • Tem o hábito de mentir, destorcendo os fatos;
  • Possui espírito de grandeza;
  • É vaidosa e soberba;
  • Tem ataques de estrelismo;
  • Acredita ter habilidades especiais que os outros não possuem;
  • Considera-se melhor do que todo mundo;
  • Gosta muito de falar gesticulando, porém demonstra desinteresse quando alguém está falando;
  • Desvaloriza as outras pessoas para manter sua própria imagem positiva, entre outras.


Como lidar com um narcisista em minha família?
Conviver com uma pessoa que possui o transtorno de personalidade narcisista é uma tarefa bastante desafiadora. Isso porque a pessoa se ofende com facilidade. Pode não parecer, mas ela costuma ser vulnerável e frustrada.

Por trás de toda supervalorização de si própria e do sentimento de grandiosidade, se esconde uma pessoa traumatizada, com complexo de inferioridade e cheia de inseguranças. Separamos algumas dicas para te ajudar a conviver com alguém assim.

  • Tenha paciência

Por mais que não pareça, pessoas narcisistas são sensíveis. Procure uma forma correta de conversar, de abordar a pessoa.

  • Mantenha uma distância emocional

A falta de empatia é uma característica comum dos narcisistas. Procure manter uma distância emocional ou criar um bloqueio, a fim de que você não seja atingido emocionalmente por suas atitudes ríspidas.

Não confie suas fraquezas a um narcisista, pois ele pode se aproveitar disso, usando em favor dele e contra você, sem a menor compaixão.

  • Limites

Procure estabelecer limites na convivência. Converse com a pessoa e abra o jogo. Não permita que ela o trate como bem entender.

  • Incentivo

Procure sempre incentivar o narcisista a ser uma pessoa melhor, a pensar mais no outro, na dor do próximo.

  • Ajuda médica

Alguém nessa condição precisa realmente se amar de verdade, confiar em si mesmo, resolver suas inseguranças e traumas do passado. Pode haver uma certa relutância a princípio.
Afinal, é difícil reconhecer que se tem um problema e buscar ajuda, mas é uma decisão importante a se tomar. Não deixe de incentivar seu ente querido a buscar tratamento.

O narcisismo possui graus, características e formas diferentes, o que torna a necessidade de um tratamento diferenciado muito importante.
A conversa com um profissional da clínica Prisma, pode ajudar a pessoa narcisista a compreender sua natureza interna, suas emoções, seu comportamento e abrir um caminho para um possível tratamento.

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Como lidar com pessoas instáveis?

Na convivência diária, é comum termos dificuldades para lidar com algumas pessoas. Isso pode acontecer por razões variadas e uma delas é o fato de este amigo, ente querido ou colega de trabalho se mostrar instável.
Pode ser instabilidade de humor, emocional ou até mesmo fragilidade do ego. Seja por estresse ou problemas de saúde mental, precisamos ser compreensivos e entender que cada um pode reagir de maneira diferente a diversos tipos de estímulo, sejam eles positivos ou negativos.
Mas a dúvida sempre surge: como lidar com este tipo de pessoa? Entenda mais neste post.


Quem são as pessoas instáveis?

Diferentemente do que você possa estar imaginando, é muito fácil diferenciar aquele que teve um dia ruim daquele que tem problemas de saúde mental.
Enquanto a primeira pessoa mostra diferentes níveis de atenção e, provavelmente já vem estressada, a segunda mantém constantes alterações de humor devido a problemas como ansiedade, depressão ou bipolaridade, por exemplo.

Você pode constatar isso através da observação de alguns comportamentos:

  • Inflexibilidade de conversação: a pessoa não busca entender seu ponto de vista.
  • Imposição de ideias e opiniões;
  • Reclamações constantes;
  • Críticas destrutivas;
  • O ato de transferir a culpa de suas falhas a outrem;
  • Ações ou falas agressivas e intimadoras;
  • Abuso de poder;
  • Ansiedade e dificuldade em relacionar-se;
  • Pessimismo;
  • Julgamento constantemente;
  • Dificuldade para assumir a responsabilidade dos seus atos;
  • Atitude intolerante;


Como lidar com pessoas difíceis?

Aprender a lidar com pessoas difíceis, em qualquer situação, é fundamental.  Criar relações mais pacíficas pode ser difícil no começo, mas não impossível, afinal, quando um não quer, dois não brigam. Veja algumas dicas:

  1. Tenha paciência e seja compreensivo

Pessoas difíceis buscam te ofender usando tuas falhas como exemplo e mostrando como são superiores. Não rebata, abrace a crítica e busque crescer.
Se a crítica for injusta, avalie se vale a pena discutir o assunto. Impor limites é necessário, mas não se deixar contaminar é ainda mais. Quando o agressor não vê reação, ele desiste de tentar. Não abrace a negatividade.

  1. Aprenda a perdoar

Quem é instável geralmente apresenta problemas como bipolaridade ou depressão. Portanto, o comportamento do seu amigo, parente ou colega de trabalho está sendo afetado por um problema de saúde.
Isso significa que esta pessoa já vem sofrendo com suas próprias atitudes. Se você se magoa, cultiva algo ruim para si mesmo e nutre um sentimento negativo por alguém que precisa de ajuda mais do que qualquer outra coisa.
Você não precisa ficar para ajudar, se não quiser. Mas não carregue consigo sentimentos negativos. Eles podem fazer com que você adoeça.

  1. Busque ajuda

Quando o afastamento não é uma opção, buscar ajuda pode ser muito eficiente. É comum estarmos tão envolvidos com uma situação que não conseguimos enxergar qual seria o melhor caminho a seguir.
É muito importante que você aprenda a lidar com uma pessoa instável sem que isso afete a sua qualidade de vida.  Para obter êxito nesta tarefa, é imprescindível que você esteja emocionalmente equilibrado.

Se precisar, busque atendimento com um psicólogo ou psiquiatra. A ajuda profissional pode ser muito benéfica nestes casos.

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Diferença entre Mania Bipolar e Hipomania Bipolar

Muita gente confunde mania bipolar e hipomania bipolar. Isso acontece porque os sintomas são parecidos. O post de hoje vai te ajudar a diferenciá-las. Também tem essa dúvida? Siga lendo.

Mania é uma palavra que traduzida paro o grego significa loucura, atitudes incoerentes, impensadas e muitas vezes insensatas.

Este é um termo usado para classificar um dos quadros do Transtorno de Bipolaridade. No estágio de mania bipolar, a pessoa passa por momentos de euforia e experimenta sentimentos extremos.

Aumento de energia, uma diminuição na necessidade de dormir, inquietação e mania de grandeza também são características bem comuns nesse quadro.

Além desses sintomas, a mania bipolar pode até causar alucinações, delírios e agressividade.

Além dos que citamos, veja os principais sintomas de Mania Bipolar:

  • Distração.
  • Euforia excessiva.
  • Perda de controle sobre suas atitudes.
  • Desinibição.
  • Facilidade em se irritar excessivamente.
  • Pensamento acelerado, fuga de ideias.
  • Envolvimento em atividades de risco, fazer coisas que normalmente não faria.
  • Delírios: a pessoa acredita em algo que não é real.
  • Comportamento sexual de risco.
  • Impulsividade e falta de controle.

Um diagnóstico de mania bipolar só é concretizado quando a pessoa possui pelo menos três desses sintomas e eles duram por mais de cinco dias. Em quadros mais graves, é necessária intervenção médica.

Os sintomas de mania bipolar costumam ser muito intensos e atrapalham a vida social da pessoa, precisando de atenção e de cuidados por um profissional especializado.

Hipomania bipolar e seus sintomas

A hipomania bipolar costuma ter sintomas parecidos com os da mania bipolar, porém mais leves, o que não significa que esse estágio seja mais seguro, muito pelo contrário, ele pode facilmente ser confundido com emoções comuns do nosso cotidiano.

Uma pessoa no estágio de hipomania bipolar facilmente passará despercebida, jamais vai achar que possui uma doença ou precisa de ajuda, pois aparentemente é só uma pessoa esbanjando energia, disposição e alegria.

A hipomania bipolar não impede que você realize suas atividades diárias,  mas pode prejudicá-las.

Sintomas de Hipomania

  • Fácil distração.
  • Aumento de energia para realizar atividades.
  • Falar mais que o de costume.
  • Diminuição na necessidade de sono, ou seja, dormir poucas horas e mesmo assim acordar disposto.
  • Humor elevado.
  • Facilidade em realizar atividades que antes não faria, assim como tomar decisões sem cautela.

É muito comum ouvir de pessoas que alguém tem transtorno bipolar só por uma mudança de comportamento ou de opinião, sem ao menos conhecer de fato a doença.

Isso é um erro e acaba banalizando o problema, fazendo-o parecer algo comum.  Tais transtornos causam grandes prejuízos na vida de quem realmente os possui.

Só um profissional especializado, psicólogo ou psiquiatra, pode diagnosticar males como a mania e hipomania bipolar.  Não menospreze os sintomas. Quem os apresenta pode precisar de tratamento para que seus impactos sejam diminuídos.

Se você se identificou com alguns dos sintomas citados nesse post, procure ajuda de um profissional o quanto antes para receber o diagnóstico adequado e, se for preciso, tratamento.

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O que é uma depressão recorrente?

A depressão é considerada o mal do século. Isso porque o número de seus casos só aumenta com o passar dos anos, especialmente entre jovens. Muitos acreditam que isso se deve à pressão da sociedade e às relações interpessoais.

De modo geral, a depressão é um tipo de desequilíbrio mental e emocional resultante de uma combinação de fatores psicológicos, sociais e biológicos. Ela possui sintomas tanto físicos quanto mentais e deve ser tratada com seriedade.

Infelizmente, ainda existe muito preconceito com relação à doença. Muitas pessoas não compreendem o que é exatamente a depressão e pensam que é apenas um caso de tristeza. A verdade é que este distúrbio é muito mais complexo que isso.

O Transtorno Depressivo Recorrente difere dos episódios depressivos mais comuns exatamente por ser repetitivo e constante.

Enquanto normalmente a pessoa passa um período triste e depois não sente mais nada, o depressivo recorrente sofre com uma intensa infelicidade várias e várias vezes. Os ciclos podem durar pouco ou muito, mas sempre voltam.

Os níveis dos sintomas nesses períodos da depressão recorrente podem variar entre pesados e leves, ou seja, em alguns você pode se sentir mal, mas continuar a viver normalmente, já em outros você mal consegue sair da cama.

Ao menos 17 milhões de brasileiros sofrem com a depressão, e a saúde pública (não só aqui, mas no mundo também) ainda não a leva tão a sério quanto outras doenças, mesmo que as estatísticas de suicídios só cresçam.

Quais são os sintomas da depressão?

Podemos classificar os sintomas depressivos em três grupos: físicos, sentimentais e comportamentais. Vale dizer que algumas pessoas com o problema nem sempre apresentarão todos os sintomas, eles podem variar e se alternar. Confira a seguir:

  • Físicos
  • Fadiga constante.
  • Emagrecer ou engordar abruptamente.
  • Problemas digestivos.
  • Dor de cabeça e enxaqueca.
  • Distúrbios de sono.
  • Forte desânimo corporal.
  • Sentimentais
  • Culpa sem motivos.
  • Tristeza intensa.
  • Insegurança.
  • Frustração.
  • Sobrecarga emocional.
  • Ansiedade.
  • Pensamentos suicidas.
  • Decepção.
  • Infelicidade constante.
  • Irritabilidade.
  • Comportamentais
  • Isolamento.
  • Choros abruptos.
  • Abuso de substâncias químicas, como drogas ou álcool.
  • Falta de concentração.
  • Distanciamento nas relações pessoais.
  • Falta de prazer em atividades que antes gostava.

O que causa a depressão?

Não existe um único fator causador da depressão. Os especialistas entendem que alterações biológicas, como problemas nos neurotransmissores, podem gerar alguns sintomas depressivos. A hereditariedade também podem contar muito.

Traumas sofridos na infância, negligência familiar, histórico de abuso físico e sexual, bullying, luto e outros fatores também podem ser facilmente relacionados ao quadro da depressão recorrente. Contudo, nem todos os depressivos se encaixam nisso.

Existe tratamento para a depressão?

Sim. Felizmente, a pessoa depressiva pode se consultar com psiquiatras e psicólogos para conseguir seguir com sua vida.

O psiquiatra receita medicamentos para ajudá-la pessoa a ter o ânimo físico de realizar sua rotina, enquanto o psicólogo procura entender todos os porquês e com isso afastar ainda mais esse espectro. Um tratamento complementa o outro.

Identificou-se com alguns dos sintomas? Conhece alguém que sofre de depressão recorrente? Não ignore as evidências, procure um médico psiquiatra e comece a tratar desde já. A sua vida vale muito a pena.

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O que são e como lidar com os pensamentos intrusivos

Os pensamentos intrusivos são caracterizados pela inconveniência, importunação e incoerência com os momentos nos quais eles vêm à mente.
Na maioria das vezes, eles causam uma grande ansiedade, minam a autoconfiança e causam enorme preocupação no indivíduo, criando um loop cada vez mais intenso do qual é difícil de escapar.
Imaginar-se jogando um bebê chorão pela janela do ônibus ou empurrando um desconhecido na plataforma do trem são exemplos comuns desses pensamentos intrusivos e todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já teve. Acalme-se: eles são normais e, de certa forma, são fruto de como a mente humana funciona.
O problema começa quando este tipo de pensamento se torna cada vez mais recorrente, preocupante e intenso ao ponto de prejudicar a vida da pessoa.
Nestes casos, os pensamentos intrusivos deixam de ser imaginações bobas e passam a causar sofrimento, angústia e ansiedade, atrapalhando a vida pessoal e profissional do indivíduo, que não consegue se livrar deles.
Um dos maiores problemas dos pensamentos intrusivos é justamente a dificuldade para enfrentá-los. Uma vez na mente, eles passam a se retroalimentar, gerando um círculo de pensamentos negativos, preocupações irreais, cenários catastróficos e muito sofrimento e ansiedade.
Porém, com as ferramentas certas, é possível lidar com os pensamentos intrusivos, como veremos a seguir.

Como lidar?

O primeiro passo para lidar com os pensamentos intrusivos é descobrir a sua causa. Isso porque, na maioria das vezes, eles são apenas sintomas de outros problemas mentais mais graves e preocupantes, dos quais o indivíduo pode ainda não ter consciência.
Entre os principais transtornos que causam pensamentos intrusivos estão o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), a Fobia Social, a Síndrome do Pânico e o Transtorno de Estresse Pós Traumático.
Ao descobrir a causa e tratá-la, os pensamentos tendem a desaparecer gradativamente. Mas, até que eles sumam por completo, quem sofre com o problema precisa se valer de outros meios para lidar com a questão e aí entram as estratégias de enfrentamento.

Estratégias de enfrentamento

Existem diversas estratégias de enfrentamento que podem ajudar quem sofre com pensamentos intrusivos a lidar melhor com eles e a diminuir o impacto em suas vidas. A principal delas é justamente não tentar tirar os intrusos da mente.
Ao invés disso, o recomendado é aceitá-los e procurar perceber que eles são apenas o que são: pensamentos. Ou seja, não é porque você pensou em jogar o bebê pela janela que você de fato o jogou ou vai jogar.
Além de aceitar os pensamentos intrusivos, você também pode enfrentá-los. Ao se imaginar empurrando alguém da plataforma do trem, por exemplo, questione-se: isso realmente vai acontecer? Eu seria capaz de fazer tal coisa? Agindo assim, você vai começar a perceber que estes pensamentos não refletem a realidade e passará a se preocupar menos com eles.
Por fim, você também se pode enfrentar o problema usando a meditação. Essa prática envolve a observação da mente e dos pensamentos e vai te ajudar a entender melhor como a sua cabeça funciona e como lidar com ela da melhor maneira possível.

Saiba que você não está sozinho e que é possível lutar contra o problema e conseguir vencê-lo. Nós, da Clínica Prisma, podemos ajudar você! Temos profissionais qualificados que lhe oferecerão todo o suporte necessário para atravessar esta fase difícil. Venha nos conhecer!

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O que é ser Hipomaníaco e como isso pode interferir nos negócios

Você já tinha ouvido falar na palavra hipomaníaco ou hipomania? Provavelmente, já conhece o termo “mania”, certo? Eles não são exatamente a mesma coisa, apesar de algumas semelhanças. É importante saber distingui-los.

Pode ser que você conheça um hipomaníaco e nem imagine. Ou pode ser que você mesmo esteja sofrendo com isso sem saber. De qualquer forma, leia este texto até o final para entender o que é ser hipomaníaco e ainda como isso pode interferir nos negócios.

O que é a hipomania?

Antes de explicarmos o que é a hipomania, é importante deixar claro o que é a mania.

A mania é conhecida como uma das fases do Transtorno Bipolar. Ela tem como características principais: a euforia intensa, a impulsividade, a energia descontrolada, agitação contínua, apetite sexual desregulado, agressividade, entre outras.

Por outro lado, podemos dizer que a hipomania é um tipo de distúrbio mais leve da mania. Seus sintomas podem ser parecidos (energia em excesso, impulsividade, impaciência, etc.), mas eles aparecem em níveis menores.

Quem sofre com o Transtorno Bipolar tem seu humor bruscamente alterado entre períodos de depressão, mania ou hipomania. Quando a bipolaridade alterna crises depressivas e maníacas, ela é chamada de Transtorno Bipolar 1 e quanto varia entre depressão e hipomania é conhecida por Transtorno Bipolar 2.

Mesmo assim, só porque uma pessoa é hipomaníaca não significa que ela seja bipolar. Por isso é importante procurar um psiquiatra para que ele te oriente sobre o seu caso em específico.

Quais são os principais sintomas da hipomania?

Como já mencionamos, os sintomas da hipomania são semelhantes aos da mania, só que em uma intensidade menor. Veja a seguir quais são:

  • Dificuldade de concentração;
  • Vontade incontrolável de falar sem parar;
  • Pouco sono (3 horas sendo o suficiente);
  • Pensamentos confusos;
  • Energia excessiva para qualquer coisinha;
  • Impulsividade;
  • Muita agitação;
  • Desinibição;

Cada episódio de hipomania costuma durar por volta de 1 semana. Apesar de não afetar tanto as relações profissionais e pessoais quanto a mania, a hipomania pode causar problemas no trabalho com relação às decisões precipitadas e aos investimentos arriscados.

Por se sentir mais otimista, livre e acima de tudo, o hipomaníaco é capaz de tomar atitudes que não tomaria se estivesse em seu estado mental normal. Ele pode faltar com respeito ao chefe, optar por soluções radicais, gastar dinheiro que não devia, entre outras coisas.

Como tratar a hipomania?

A psiquiatria e a psicologia andam de mãos dadas no que diz respeito ao tratamento para pessoas hipomaníacas ou bipolares.

Enquanto o psiquiatra pode receitar medicamentos que ajudem a aliviar os sintomas, o psicólogo busca compreender a fonte dessas emoções e a melhor forma de lidar com elas.

O ideal é ter consulta com os dois profissionais. Esses distúrbios podem não ter uma cura exata, mas certamente é possível viver, trabalhar e ter relações pessoais saudáveis mesmo com eles. Tudo depende da ajuda que você decidir buscar.

Viu como às vezes nós passamos por situações causadas por algo mais complexo do que a gente imaginou? Mostre este texto para seus conhecidos que irão se beneficiar com o conteúdo e entender mais essa condição.

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Síndrome do pânico: o medo de ter medo

Agorafobia ou o “medo de ter medo” é uma característica grave de uma fase complexa da Síndrome do Pânico, assim como um dos sentimentos mais comuns em quem sofre com essa doença.

A Síndrome do Pânico é um transtorno mental marcado pelo medo intenso. Em níveis mais graves, ela pode causar um pavor tão impactante que é capaz de impedir a pessoa de sair de casa ou ter qualquer relação social externa.

Isso ocorre porque o indivíduo evita se colocar em situações e ambientes que possam provocar novas crises de pânico. É aí que voltamos para o ciclo do “medo de ter medo”, pois a pessoa tem medo de sentir medo e consequentemente passar por outro episódio da crise.

Muitas vezes a Síndrome do Pânico vem acompanhada de outros transtornos, como a Fobia Social, a Ansiedade e a Depressão ou o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

Sintomas e causas

As crises de pânico podem vir caracterizadas por pelo menos quatro dos sintomas abaixo:

  • Transpiração excessiva;
  • Palpitações;
  • Náuseas;
  • Ondas de calor ou calafrios;
  • Falta de ar ou sufocamento;
  • Tremores;
  • Desrealização (perda do senso de realidade);
  • Tonturas ou confusões mentais;
  • Sensação de perda de controle;
  • Dormência ou formigamentos;
  • Medo de morrer.

Ainda não se pode dizer com certeza o que causa a Síndrome do Pânico. No entanto, é possível apontar alguns fatores de risco que são notados com frequência em quem passa pelas crises, como:

  • Disfunção biológica ligada aos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelas células nervosas);
  • Situações traumáticas do passado;
  • Estilo de vida estressante;
  • Dependência química ou alcoólica;
  • Hereditariedade (apesar de ainda não ser um consenso entre especialistas).

Tratamentos

Os sintomas da Síndrome do Pânico merecem atenção, mesmo que sejam leves e iniciais. Eles não vão parar de acontecer. Na verdade, só vão piorar porque a pessoa terá ainda mais medo de que eles aconteçam novamente.

Procurar um tratamento psiquiátrico e psicológico é essencial para a melhora desse transtorno. Os profissionais ajudarão o indivíduo a entender o que se passa em sua mente, assim como o auxiliarão a controlar os sintomas para que se sinta melhor fora de casa.

Vale dizer que o suporte familiar é muito importante para esse tratamento. Com amigos e familiares apoiando cada melhora e cada passo, fica muito menos difícil seguir o caminho contra a Síndrome do Pânico.

Ansiedade: Preocupação excessiva que atrapalha a sua vida e a das pessoas ao seu redor

Todos nós temos preocupações. Na maioria das vezes elas são justificadas e se fazem até úteis para que possamos tomar algumas atitudes de precaução. É um instinto normal, como um mecanismo de defesa da nossa mente.

O problema é quando essa preocupação sai do controle e acaba virando excessiva, atrapalhando a nossa vida e a das pessoas que convivem conosco. Muitas vezes isso pode estar relacionado a um tipo de ansiedade.

O Transtorno de Ansiedade Generalizada, por exemplo, se caracteriza pela preocupação excessiva com coisas muito banais, como a escola ou o trabalho, por um período igual ou maior do que seis meses.

Então, se sua preocupação é contínua e incontrolável, pode realmente estar relacionada a algum tipo de ansiedade clínica.

O que fazer para solucionar isso?

Existem alguns modos de estabilizar essa ansiedade e preocupação para conseguir voltar a viver normalmente.

A principal delas é a Terapia Cognitivo-comportamental, que ajuda a pessoa a entender as origens dessa preocupação excessiva, assim como lidar com a ansiedade e seus outros efeitos.

É importante também adotar algumas técnicas para você fazer sozinho(a), as quais ajudem a reduzir ou evitar esses problemas. Veja algumas dicas:

  • Entenda o que sua preocupação significa

Normalmente quando esse estado de ansiedade ocorre, a mente vira um caos de pensamentos negativos.

Tente se perguntar o porquê de tanta agonia, se isso te ajudará a resolver algum problema e se o contexto ao seu redor realmente pede por essa atitude.

Compreender que esse tipo de preocupação não é protetora e sim compulsória pode ajudar a evitá-la.

  • Pratique técnicas de relaxamento

O relaxamento muscular progressivo e a respiração profunda são duas técnicas muito boas que você poderia fazer ao menos uma vez por dia durante de 15 a 30 minutos.

A primeira se caracteriza pela contração e relaxamento dos músculos, já a segunda se baseia na inspiração e na expiração utilizando a musculatura do diafragma.

  • Saiba acalmar-se de imediato

Ao ter uma crise de ansiedade é muito difícil se controlar sem saber nenhuma técnica. Você pode tentar as citadas anteriormente, todavia, existem alguns gatilhos sensoriais que podem te ajudar a se acalmar na hora.

Coloque uma música suave e tranquilizante para tocar nos fones de ouvido; foque sua visão em uma superfície plana de cor padronizada; procure cheiros calmantes, como lavanda; ou aperte algum objeto com uma textura prazerosa.

  • Faça atividades físicas

Praticar exercícios físicos é uma ótima maneira de aliviar a frustração e a ansiedade. Fazer atividades aeróbicas ao menos 30 minutos por dia pode ajudar a reduzir a tensão e o estresse, além de fazer muito bem a outros aspectos da saúde.

Doenças mentais também podem ser hereditárias?

Assim como doenças que atingem o físico (hipertensão, diabetes, etc.) podem ser hereditárias, doenças mentais também partilham das mesmas características e podem involuir ou evoluir com o tempo, o que torna imprescindível a necessidade de um acompanhamento criterioso do paciente.
Alguns estudos sugerem que o histórico familiar é capaz de desempenhar um papel muito importante no que se diz respeito ao desenvolvimento de transtornos como a ansiedade, a depressão, a síndrome do pânico (ou crise de ansiedade) e a dependência química. Entenda o porquê.

Ansiedade
A ansiedade é um distúrbio conhecido por influenciar a maneira com que o indivíduo pensa. Ele tem a capacidade de gerar sintomas físicos como uma visão irreal dos problemas, o medo e a preocupação em excesso, a irritabilidade, a tensão muscular, as dores de cabeça, etc.
Ela pode estar ligada ao desenvolvimento de fobias, transtornos do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, depressão ou ainda a problemas adicionais pelo uso indevido de álcool e fumo.
Por mais que não se tenha uma causa definitiva esclarecida, muitos apontam aspectos ambientais e genética como fatores principais para o seu desenvolvimento.
No caso específico da genética, fala-se sobre o funcionamento anormal de algumas células que conectam regiões cerebrais com áreas emotivas (causando alterações de humor), distúrbio que pode ser reproduzido durante a formação de um novo ser, ou seja, na gestação.

Depressão
A depressão é um transtorno ligado à tristeza extrema e negativismo. O indivíduo se considera fracassado, inadequado, sem valor ou importância e, dificilmente seria possível, a princípio, relacioná-lo à genética, certo?
No entanto, problemas na formação de neurotransmissores e neuroreceptores cerebrais específicos podem desencadear um quadro de depressão.
Não há ainda um consenso entre os cientistas, mas acredita-se que tais problemas na formação dos neurotransmissores e neuroreceptores possam ocorrer antes do nascimento, ainda na gestação.

Síndrome do pânico
Apesar de ser um subtipo do quadro de ansiedade, a síndrome (ou ataque) do pânico também possui evidências da possibilidade de seu desenvolvimento a partir de um quadro genético.
No entanto, diferente dos quadros de ansiedade e depressão, que possuem alterações físicas comprovadas as quais podem desencadear o problema, a síndrome do pânico está mais para um gene que existe, mas, se é ativado ou não é uma condição que vai depender das circunstâncias que levem o organismo a considerar essa opção.
Por isso não é incomum que muitos psiquiatras considerem que ser suscetível à síndrome não é o mesmo que desenvolvê-la, uma vez que ela precisa de estímulos externos aos quais se tenha sensibilidade.

Dependência Química
Em 1999, o Doutor em Psiquiatria Guilherme Peres conduziu um estudo sobre a suscetibilidade genética da dependência química, no qual avaliou estudos em famílias, gêmeos e pesquisas sobre casos de adoção.
Por fim, concluiu que existe predisposição genética, mas, o desenvolvimento do problema depende das variáveis abuso, dependência prévia de certas drogas e coligação com problemas de origem cultural e psicossocial.

Portanto, considerando 4 doenças/transtornos mentais, é possível concluir que a genética é um fator que pode colaborar ou desencadear o aparecimento destes problemas.
Para todos eles, existe tratamento. Procure um psiquiatra.

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