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O que são e como lidar com os pensamentos intrusivos

Os pensamentos intrusivos são caracterizados pela inconveniência, importunação e incoerência com os momentos nos quais eles vêm à mente.
Na maioria das vezes, eles causam uma grande ansiedade, minam a autoconfiança e causam enorme preocupação no indivíduo, criando um loop cada vez mais intenso do qual é difícil de escapar.
Imaginar-se jogando um bebê chorão pela janela do ônibus ou empurrando um desconhecido na plataforma do trem são exemplos comuns desses pensamentos intrusivos e todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já teve. Acalme-se: eles são normais e, de certa forma, são fruto de como a mente humana funciona.
O problema começa quando este tipo de pensamento se torna cada vez mais recorrente, preocupante e intenso ao ponto de prejudicar a vida da pessoa.
Nestes casos, os pensamentos intrusivos deixam de ser imaginações bobas e passam a causar sofrimento, angústia e ansiedade, atrapalhando a vida pessoal e profissional do indivíduo, que não consegue se livrar deles.
Um dos maiores problemas dos pensamentos intrusivos é justamente a dificuldade para enfrentá-los. Uma vez na mente, eles passam a se retroalimentar, gerando um círculo de pensamentos negativos, preocupações irreais, cenários catastróficos e muito sofrimento e ansiedade.
Porém, com as ferramentas certas, é possível lidar com os pensamentos intrusivos, como veremos a seguir.

Como lidar?

O primeiro passo para lidar com os pensamentos intrusivos é descobrir a sua causa. Isso porque, na maioria das vezes, eles são apenas sintomas de outros problemas mentais mais graves e preocupantes, dos quais o indivíduo pode ainda não ter consciência.
Entre os principais transtornos que causam pensamentos intrusivos estão o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), a Fobia Social, a Síndrome do Pânico e o Transtorno de Estresse Pós Traumático.
Ao descobrir a causa e tratá-la, os pensamentos tendem a desaparecer gradativamente. Mas, até que eles sumam por completo, quem sofre com o problema precisa se valer de outros meios para lidar com a questão e aí entram as estratégias de enfrentamento.

Estratégias de enfrentamento

Existem diversas estratégias de enfrentamento que podem ajudar quem sofre com pensamentos intrusivos a lidar melhor com eles e a diminuir o impacto em suas vidas. A principal delas é justamente não tentar tirar os intrusos da mente.
Ao invés disso, o recomendado é aceitá-los e procurar perceber que eles são apenas o que são: pensamentos. Ou seja, não é porque você pensou em jogar o bebê pela janela que você de fato o jogou ou vai jogar.
Além de aceitar os pensamentos intrusivos, você também pode enfrentá-los. Ao se imaginar empurrando alguém da plataforma do trem, por exemplo, questione-se: isso realmente vai acontecer? Eu seria capaz de fazer tal coisa? Agindo assim, você vai começar a perceber que estes pensamentos não refletem a realidade e passará a se preocupar menos com eles.
Por fim, você também se pode enfrentar o problema usando a meditação. Essa prática envolve a observação da mente e dos pensamentos e vai te ajudar a entender melhor como a sua cabeça funciona e como lidar com ela da melhor maneira possível.

Saiba que você não está sozinho e que é possível lutar contra o problema e conseguir vencê-lo. Nós, da Clínica Prisma, podemos ajudar você! Temos profissionais qualificados que lhe oferecerão todo o suporte necessário para atravessar esta fase difícil. Venha nos conhecer!

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Ansiedade: Preocupação excessiva que atrapalha a sua vida e a das pessoas ao seu redor

Todos nós temos preocupações. Na maioria das vezes elas são justificadas e se fazem até úteis para que possamos tomar algumas atitudes de precaução. É um instinto normal, como um mecanismo de defesa da nossa mente.

O problema é quando essa preocupação sai do controle e acaba virando excessiva, atrapalhando a nossa vida e a das pessoas que convivem conosco. Muitas vezes isso pode estar relacionado a um tipo de ansiedade.

O Transtorno de Ansiedade Generalizada, por exemplo, se caracteriza pela preocupação excessiva com coisas muito banais, como a escola ou o trabalho, por um período igual ou maior do que seis meses.

Então, se sua preocupação é contínua e incontrolável, pode realmente estar relacionada a algum tipo de ansiedade clínica.

O que fazer para solucionar isso?

Existem alguns modos de estabilizar essa ansiedade e preocupação para conseguir voltar a viver normalmente.

A principal delas é a Terapia Cognitivo-comportamental, que ajuda a pessoa a entender as origens dessa preocupação excessiva, assim como lidar com a ansiedade e seus outros efeitos.

É importante também adotar algumas técnicas para você fazer sozinho(a), as quais ajudem a reduzir ou evitar esses problemas. Veja algumas dicas:

  • Entenda o que sua preocupação significa

Normalmente quando esse estado de ansiedade ocorre, a mente vira um caos de pensamentos negativos.

Tente se perguntar o porquê de tanta agonia, se isso te ajudará a resolver algum problema e se o contexto ao seu redor realmente pede por essa atitude.

Compreender que esse tipo de preocupação não é protetora e sim compulsória pode ajudar a evitá-la.

  • Pratique técnicas de relaxamento

O relaxamento muscular progressivo e a respiração profunda são duas técnicas muito boas que você poderia fazer ao menos uma vez por dia durante de 15 a 30 minutos.

A primeira se caracteriza pela contração e relaxamento dos músculos, já a segunda se baseia na inspiração e na expiração utilizando a musculatura do diafragma.

  • Saiba acalmar-se de imediato

Ao ter uma crise de ansiedade é muito difícil se controlar sem saber nenhuma técnica. Você pode tentar as citadas anteriormente, todavia, existem alguns gatilhos sensoriais que podem te ajudar a se acalmar na hora.

Coloque uma música suave e tranquilizante para tocar nos fones de ouvido; foque sua visão em uma superfície plana de cor padronizada; procure cheiros calmantes, como lavanda; ou aperte algum objeto com uma textura prazerosa.

  • Faça atividades físicas

Praticar exercícios físicos é uma ótima maneira de aliviar a frustração e a ansiedade. Fazer atividades aeróbicas ao menos 30 minutos por dia pode ajudar a reduzir a tensão e o estresse, além de fazer muito bem a outros aspectos da saúde.

Doenças mentais também podem ser hereditárias?

Assim como doenças que atingem o físico (hipertensão, diabetes, etc.) podem ser hereditárias, doenças mentais também partilham das mesmas características e podem involuir ou evoluir com o tempo, o que torna imprescindível a necessidade de um acompanhamento criterioso do paciente.
Alguns estudos sugerem que o histórico familiar é capaz de desempenhar um papel muito importante no que se diz respeito ao desenvolvimento de transtornos como a ansiedade, a depressão, a síndrome do pânico (ou crise de ansiedade) e a dependência química. Entenda o porquê.

Ansiedade
A ansiedade é um distúrbio conhecido por influenciar a maneira com que o indivíduo pensa. Ele tem a capacidade de gerar sintomas físicos como uma visão irreal dos problemas, o medo e a preocupação em excesso, a irritabilidade, a tensão muscular, as dores de cabeça, etc.
Ela pode estar ligada ao desenvolvimento de fobias, transtornos do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, depressão ou ainda a problemas adicionais pelo uso indevido de álcool e fumo.
Por mais que não se tenha uma causa definitiva esclarecida, muitos apontam aspectos ambientais e genética como fatores principais para o seu desenvolvimento.
No caso específico da genética, fala-se sobre o funcionamento anormal de algumas células que conectam regiões cerebrais com áreas emotivas (causando alterações de humor), distúrbio que pode ser reproduzido durante a formação de um novo ser, ou seja, na gestação.

Depressão
A depressão é um transtorno ligado à tristeza extrema e negativismo. O indivíduo se considera fracassado, inadequado, sem valor ou importância e, dificilmente seria possível, a princípio, relacioná-lo à genética, certo?
No entanto, problemas na formação de neurotransmissores e neuroreceptores cerebrais específicos podem desencadear um quadro de depressão.
Não há ainda um consenso entre os cientistas, mas acredita-se que tais problemas na formação dos neurotransmissores e neuroreceptores possam ocorrer antes do nascimento, ainda na gestação.

Síndrome do pânico
Apesar de ser um subtipo do quadro de ansiedade, a síndrome (ou ataque) do pânico também possui evidências da possibilidade de seu desenvolvimento a partir de um quadro genético.
No entanto, diferente dos quadros de ansiedade e depressão, que possuem alterações físicas comprovadas as quais podem desencadear o problema, a síndrome do pânico está mais para um gene que existe, mas, se é ativado ou não é uma condição que vai depender das circunstâncias que levem o organismo a considerar essa opção.
Por isso não é incomum que muitos psiquiatras considerem que ser suscetível à síndrome não é o mesmo que desenvolvê-la, uma vez que ela precisa de estímulos externos aos quais se tenha sensibilidade.

Dependência Química
Em 1999, o Doutor em Psiquiatria Guilherme Peres conduziu um estudo sobre a suscetibilidade genética da dependência química, no qual avaliou estudos em famílias, gêmeos e pesquisas sobre casos de adoção.
Por fim, concluiu que existe predisposição genética, mas, o desenvolvimento do problema depende das variáveis abuso, dependência prévia de certas drogas e coligação com problemas de origem cultural e psicossocial.

Portanto, considerando 4 doenças/transtornos mentais, é possível concluir que a genética é um fator que pode colaborar ou desencadear o aparecimento destes problemas.
Para todos eles, existe tratamento. Procure um psiquiatra.

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Como a ansiedade pode levar à compulsão?

A compulsão por jogos, drogas, alimentos entre outros afeta a vida das pessoas em todas as áreas. Isso porque ela pode afetar negativamente o desempenho profissional e estudantil, as relações pessoais e a qualidade de vida.
A compulsão se caracteriza pelo descontrole. As coisas simples do cotidiano como um drink, um jantar ou uma atividade para relaxar podem se tornar um transtorno quando as pessoas não conseguem parar.
Muitas dessas situações experimentadas por inúmeras pessoas podem estar associadas à ansiedade. Quer entender melhor como isso acontece? Siga lendo.

O que é a ansiedade?

A princípio, ela é um sentimento normal atribuído geralmente a uma situação angustiante ou temida, mas que em algumas pessoas pode se tornar um transtorno. Os ansiosos são pessoas extremamente preocupadas e temem que as coisas não ocorram como eles desejam.
Em doses normais, a ansiedade nos impulsiona e nos faz manter o foco em determinadas questões, como uma prova ou um trabalho que precisa ser feito.
É normal tentar ter algum controle sobre as situações. Para isso planejamos, nos informamos e pesquisamos, além de empregar esforços e energia para que as coisas funcionem como gostaríamos.
As pessoas ansiosas vão, além disso: elas não relaxam depois que fizeram o que estava ao alcance delas para direcionar os acontecimentos. Vivem em constante tensão o que pode levar a inúmeros problemas, inclusive a compulsão.
No próximo tópico vamos esclarecer por que o ansioso pode se tornar compulsivo.

Ansiedade e compulsão

O descontrole ocorre porque o ansioso tenta aliviar a tensão buscando algum prazer ou conforto na comida, na bebida, nos jogos ou em outras substancias ou atividades. O problema é quando isso ocorre com alguma regularidade ou até mesmo se torna um hábito.
Na tentativa de resolver um distúrbio, pode-se gerar problemas bem maiores. Apesar de ter sucesso no objetivo inicial, que era aliviar a tensão, essa forma de conduta traz muitos prejuízos e com certeza não é eficiente.
Diante dos transtornos gerados pelos hábitos compulsivos, o paciente se sente infeliz. O mal-estar ocorre devido à repetição de comportamentos que ele estava tentando evitar.
Isso acaba resultando em mais tensão e pode criar um círculo vicioso. Veja a seguir os riscos que acompanham o transtorno de ansiedade.

Procure ajuda

Os transtornos de ansiedade, se não tratados, podem gerar outros distúrbios como: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), síndrome do pânico e fobias.
Quando alguém abusa do álcool das drogas ou da comida, as pessoas logo percebem que algo não está bem. Porém, outros comportamentos podem, a princípio serem recebidos com entusiasmo e muitas vezes as pessoas demoram a perceber que algo está errado.
Nesse grupo se encontram os workholics, as pessoas com mania de limpeza e os que exageram nas atividades físicas. Porém mais cedo ou mais tarde o aspecto nocivo da compulsão se torna inegável e os danos na vida da pessoa são evidentes.

Na vida, alguns problemas se resolvem sozinhos, outros nós mesmos resolvemos com algum esforço. Porém, existem aqueles que precisam de assistência especializada e a demora em aceitar que precisamos de ajuda só vai nos fazer sofrer e causar mais danos à saúde. Por isso, procure atendimento especializado o quanto antes, o que beneficiará muito a sua qualidade de vida.

Bipolaridade tem cura? A resistência do bipolar em se tratar

O Transtorno Afetivo Bipolar é um sério problema de saúde mental que atinge cerca de 8% da população mundial e possui números elevados aqui no Brasil.
Caracterizado pela alternância entre períodos de euforia e períodos depressivos, ele é uma das principais causas de suicídio no mundo e precisa de tratamento multidisciplinar.
Mas, apesar disso, grande parte das pessoas que sofrem com este mal sequer sabem que o possuem. De fato, a maior parte dos pacientes com transtorno bipolar leva até 10 anos para descobrir a doença e, quando isso acontece, ainda resistem a procurar tratamento.
A bipolaridade possui sintomas muito característicos de outros problemas mentais como depressão e a ansiedade, dificultando o diagnóstico que, na maioria das vezes, é feito de forma errônea por parte dos profissionais de saúde.
E, quando se diagnostica corretamente, grande parte dos pacientes já aprendeu a conviver com o problema e não acha que possua algo que requeira tratamento, o que é uma conduta extremamente perigosa, pois só o tratamento adequado pode garantir uma vida normal a quem sofre com bipolaridade.
Este tratamento, inclusive, dura a vida inteira. É exatamente sobre este assunto que falaremos no próximo tópico.

Bipolaridade tem cura?

Ao todo, existem 4 tipos de bipolaridade:

  1. O Transtorno Bipolar Tipo 1, caracterizado por períodos de mania que duram, no mínimo, 7 dias e fases depressivas que podem se estender por duas semanas a até vários meses;
  2. O Transtorno Bipolar Tipo 2, em que há uma alternância entre momentos de depressão e de hipomania;
  3. O Transtorno Bipolar não especificado ou misto, com sintomas que sugerem a bipolaridade, mas não se encaixam nas alternativas anteriores;
  4. E o Transtorno Bipolar Ciclotímico, tipo mais leve de todos, com sintomas brandos em ambos os períodos.

Nenhum destes tipos tem cura, sendo necessário um tratamento durante toda a vida do paciente para garantir que os sintomas não tragam tantos prejuízos e ele consiga desempenhar as suas atividades normalmente.
O tratamento, por sua vez, é multidisciplinar e precisa ser seguido à risca para que seja eficiente, como veremos a seguir.

O tratamento

O tratamento do transtorno bipolar alia medicamentos, terapia e mudanças no estilo de vida, visando a proporcionar uma abordagem multidisciplinar que trabalhe o paciente como um todo e lhe garanta uma vida normal.
Entre as mudanças exigidas estão o fim do consumo de substâncias psicoativas, como cafeína, álcool, anfetamina, cocaína e outras drogas ilícitas, a busca por uma alimentação mais saudável, a prática de atividades físicas e a diminuição dos níveis de estresse.
Os medicamentos são prescritos com base no tipo de bipolaridade de cada paciente e a terapia visa a trabalhar as dificuldades impostas pela doença e como o paciente pode superá-las.
Assim, aliando medicamentos, a uma vida saudável e suporte terapêutico, o tratamento para o transtorno bipolar consegue oferecer uma vida normal ao paciente. O grande problema é que, mesmo assim, muitas pessoas resistem a procurar tratamento.

A resistência do bipolar e como convencê-lo a se tratar

A dificuldade em se chegar a um diagnóstico e os sintomas mais brandos de alguns dos tipos de bipolaridade acabam fazendo com que boa parte das pessoas que sofrem com o problema resistam a procurar tratamento.
Isso ainda é agravado pelo fato de que as pessoas que sofrem com transtorno bipolar, boa parte das vezes, não veem problemas em seus comportamentos inadequados, reforçando a ideia de que elas não há algo a ser tratado.
Isso é extremamente perigoso, pois os sintomas da bipolaridade são bastante imprevisíveis e podem causar sérios danos à vida do indivíduo, podendo, inclusive, levar ao suicídio nos períodos depressivos e a comportamentos perigosos nos períodos de mania.
Por isso, é preciso que os familiares procurem fazer os indivíduos que sofrem com a bipolaridade enxergarem que sim, que há algo de errado com eles e que o tratamento é necessário.

Ser ansioso e ter transtorno de ansiedade não são a mesma coisa: Entenda os sintomas

Os problemas cotidianos, a necessidade de constante atualização e profissionalização e as demandas das novas tecnologias são fatores associados ao aumento de sintomas de ansiedade nas pessoas.

Essa sensação faz parte do instinto humano de autopreservação e defesa, que prepara o corpo para a fuga ou o enfrentamento de uma situação difícil, aumentando os batimentos cardíacos, a frequência respiratória, economizando energia com diminuição da função intestinal e liberando glicose no sangue.

Quando esse sentimento se torna constante e exagerado, ocorrendo até mesmo em situações rotineiras simples, existe a possibilidade de que a pessoa tenha transtorno de ansiedade, uma doença que afeta cerca de 9,3% dos brasileiros, conforme dados da OMS.

Tipos de transtorno de ansiedade

De acordo com o Código Internacional de Doenças – CID 10, existem três tipos de transtornos de ansiedade, que podem ter diferentes subclassificações:

  •  Transtornos da ansiedade orgânicos: são os associados a uma doença, como câncer transtornos da tiroide, ou ao uso de substâncias.
  •  Transtornos emocionais com início na infância: ocorrem na primeira infância e a criança apresenta retraimento social, medo de pessoas, de interagir e medo de situações novas.
  • Outros transtornos ansiosos: as manifestaçõesocorrem sem uma situação específica, podendo ser cotidiana.

Principais sintomas

Apesar da existência de transtornos de ansiedade associados a diversas situações, existem sintomas comuns em todos eles, sendo os principais:

  • palpitações/ batimentos cardíacos acelerados;
  • suor;
  • medo;
  • irritabilidade;
  • insônia;
  • angústia constante;
  • dores musculares;
  • fome em excesso ou falta de apetite;
  • dificuldade para socializar.

Como diagnosticar?

O diagnóstico de transtornos de ansiedade deve ser realizado por um especialista, seja ele médico psiquiatra ou psicólogo.

É importante que, caso você ou alguém conhecido sinta que está constantemente ameaçado sem motivo aparente, com medo contínuo, angústia e outros sintomas, busque auxílio de um profissional, para identificar se possui algum transtorno ou não.

Tratamento

Como em todas as outras doenças psiquiátricas, o tratamento para o transtorno de ansiedade é realizado com medicamentos e terapias, sendo a cognitivo comportamental muito indicada para diversas situações, principalmente fobias.

Os remédios podem demorar um pouco para surtir efeitos e, no início, podem ter efeitos colaterais, além de que as doses, muitas vezes, precisam ser reajustadas, por isso o acompanhamento é fundamental.

Transtorno de ansiedade tem cura?

Na maioria dos casos os transtornos podem ser curados, mesmo que isso possa levar alguns anos. Entretanto, há os casos crônicos, nos quais não há cura, porém, tratamento.

Nessas situações, é importante que o paciente aprenda a conviver com a doença, compreenda seus sintomas, como ela ocorre, e adote hábitos de vida que auxiliem a diminuir o estresse e as preocupações, além de fazer acompanhamento constante.

A ansiedade é um sentimento comum para o ser humano, pois é uma reação necessária para enfrentar momentos de perigo.

Porém, se é contínua e atrapalha a vida da pessoa, pode configurar algum transtorno, que precisa ser diagnosticado e tratado.

Dessa forma, mesmo que o caso não seja de cura, será possível que o paciente tenha um cotidiano normal e desempenhe as mais variadas atividades do dia-a-dia com sucesso.

Quando a crise de pânico vira síndrome de pânico?

A Síndrome do Pânico já afeta mais de seis milhões de pessoas no Brasil. O medo e a ansiedade são seus maiores sintomas. Trata-se de um transtorno mental tido como uma das principais doenças da modernidade.

Isso pode ser culpa (em parte) do modo estressado e agitado no qual vivemos na sociedade urbana atual. É sempre muita coisa para fazer em muito pouco tempo, além de toda a pressão para sermos bem-sucedidos em tudo o que fazemos.

No entanto, algumas pessoas podem confundir as ocasionais crises de pânico (ansiedade) com a síndrome de pânico em si. Existe uma linha que as separa, mas que depois pode desaparecer caso o problema evolua.

O que são as crises de pânico?

As crises de pânico ou ansiedade podem variar em sua duração, mas normalmente ocorrem por menos de duas horas. Elas chegam ao seu auge no quinto ao décimo minuto de crise e vão diminuindo depois de meia hora até uma hora.

A taquicardia, o suor, a dor no peito, a falta de ar e a sensação de morte iminente são seus principais sintomas. O problema é que esses sintomas podem permanecer por mais tempo depois da crise, mesmo que em uma intensidade menor.

É nesse momento em que a crise pode virar um transtorno. Crises isoladas e não frequentes podem ser geradas por acontecimentos específicos, mas crises constantes cujos sintomas não vão embora após o término podem significar que você tem realmente a síndrome do pânico.

Como identificar a síndrome do pânico?

Quem tem a síndrome do pânico sente-se paranóico e com muito medo quase todo o tempo, sendo que os sintomas têm seu ápice durante as crises, que podem acontecer até todos os dias se o transtorno não for tratado.

Entre seus principais sintomas, podemos listar os seguintes:

  • Medo intenso de morrer, de tragédias ou até de enlouquecer, sem fundamento algum;
  • Taquicardia (coração acelerado) e dor forte no peito;
  • Suor e ondas de frio ou calor;
  • Tontura e vertigem;
  • Dormência e formigamento nos membros;
  • Dificuldade em respirar ou falta de ar;
  • Náuseas e vômitos;
  • Distúrbios de sono (muito sono ou nenhum sono);
  • Problemas gastrointestinais.

Quais são os grupos de risco da síndrome do pânico?

De acordo com a Associação Nacional da Síndrome do Pânico, cerca de 70% dos casos do transtorno começam a aparecer entre os 20 e os 35 anos, um período muito ocupado, cheio de alterações sociais e desenvolvimento profissional.

Segundo essa associação, a doença costuma se manifestar em quem cobra muito de si mesmo, possui um nível autocrítico muito alto, é pessimista e perfeccionista. Além disso, alguns traumas podem causar a síndrome, assim como o estresse diário.

Para tratar a síndrome do pânico, é necessário procurar um psicólogo e um psiquiatra. Não adianta frequentar apenas um deles, pois um complementa o trabalho do outro. As psicoterapias e as sessões psiquiátricas te ajudarão a controlar a doença e voltar a viver sem medo.